Boa noite Franciane(fran), obrigada por aceitar este convite, seque abaixo as perguntas:

1-Nome,idade e tempo de profissão.

Franciane Péterle de Assis, 22 anos, 3 meses trabalhando com Psicologia Organizacional.

2-O que a levou a seguir o caminho da psicologia organizacional?

Como estudante de Psicologia do 8º semestre, precisava experimentar diferentes campos de atuação antes de decicir o que quero seguir como profissional. Estou gostando muito de trabalhar com organizações, principalmente por observar a aceitação que estamos tendo hoje no mercado de trabalho.

3-Qual é seu metodo de trabalho?(seu dia-a-dia)

Meu dia-a-dia se resume a dar suporte a uma consultora de RH em todas as atividades relacionadas ao capital humano da organização como: recrutamento, todo processo de seleção, contratação, demissão, treinamento para gestores, avaliação de desempenho, pesquisa de clima, entre outras funções mais específicas.

4-Por que os setores de selecão se preocupam com testes e questionarios de personalidade? Nesses testes existem diferencas na avaliacão de homem e de mulher?

A grande missão dos consultores de RH é encontrar a peça do quebra cabeça, ou seja, o profissional certo para o lugar certo, onde ambos, empresa e colaborador se sentirão satisfeitos e motivados em suas atividades, por isso, todos os instrumentos psicológicos validados para a realidade Brasileira que facilitarem essa sincronia são válidos para serem utilizados na seleção de uma vaga.
Acredito que hoje os setores de seleção das empresas tem buscado constantemente atualizar os modos de seleção de forma a investigar e descobrir o talento de um profissional de forma rápida e dinâmica, utilizando para isso a seleção por competências baseada no CHA da pessoa, ou seja, comportamentos aprendidos, habilidades adquiridas e atitudes, não importando se são homens ou mulheres.
Sendo assim, os testes de personalidade que requerem muitas horas de investigação estão caindo em desuso pelos profissionais do recursos humanos, sendo que o próprio mercado de trabalho tem exigido essa constante atualização do Psicólogo Organizacional.

5-Qual é sua maior dificuldade e sua maior facilidade encontrada na profissão? Por que?

A maior dificuldade encontrada por mim é o tempo curto que temos dentro de uma empresa para estarmos fazendo nosso
trabalho. Como profissionais de Psicologia somos ensinados nas universidades a refletir e analisar tudo antes de tomar uma
decisão e realizar uma atividade pelo cuidado que devemos ter com os seres humanos. Quando nos deparamos com o mercado de trabalho percebemos que isso não existe mais e você tem que aprender a ser rápida, ágil, multisensorial (risos) e ter foco para tomar decisões. E a minha maior facilidade é trabalhar com o lado mais científico, mais comportamental e quantitativo da Psicologia.


6-Como você resumiria o trabalho realizado pelo psicologo do trabalho?

O Psicólogo do trabalho não é apenas um caçador de talentos da empresa ele também é um facilitador e mediador das relações entre a empresa e o seu capital humano. O seu trabalho deve ser contextualizado ao ambiente que a empresa está inserida, desenvolvendo atividades que supram as necessidades das organizações e as auxiliem a tornarem-se competitivas e
sobreviverem ao mercado de trabalho, já que a maior riqueza das organizações é o capital humano e é o Psicólogo organizacional que irá escolher e desenvolver esse capital.

Obrigada pelo convite Bjos

Estresse no Trabalho

Estresse no Trabalho

Mesmo com as diferenças de trabalhos sabemos que todos os trabalhos são estressantes. Alguns trabalhos parecem monótonos, outros estimulantes, mas há também aqueles trabalhos que exigem grande atenção e dedicação da parte do trabalhador.
O estresse no trabalho é uma pesquisa recente se for comparada a outras áreas de pesquisa científica organizacional. O estudo começou somente no ano de 1960 iniciado por uma equipe da universidade de Michigan.
O estresse gerado no trabalho é uma situação alarmante, objeto de preocupação e reflexão principalmente por parte de gestores em empresas e organizações e tem contribuído para numerosas tentativas de gerenciamento do estresse no trabalho e das suas conseqüências sobre a saúde.
O custo do estresse é elevado para a saúde e para o bem-estar do empregado como também para a produtividade organizacional. Suas conseqüências vão de pequenos distúrbios de saúde passando por doenças cardiovasculares graves até a perda do gosto pela vida e a alegria de viver.

Mas afinal, o que é o ESTRESSE?

Foi citado acima que o estresse pode provocar problemas de saúde, mas por incrível que pareça o estresse não é somente um fenômeno negativo. O estresse pode ser considerado um mecanismo utilizado pelas pessoas para se adaptarem a exigências do meio externo, ou para responderem a metas que elas próprias se fixam. A sobrevivência do indivíduo depende, em grande medida, desse mecanismo sendo esse estresse sadio e necessário na vida.
Não podemos esquecer que há o lado negativo desse estresse que é quando sua exposição é excessiva e sem controle. Nesse caso, esse estresse não-saudável leva a resultados ou conseqüências destrutivas.
Assim, o que diferencia o estresse sadio do estresse negativo são a intensidade, a freqüência e a duração da exposição e, também, a falta de controle sobre a situação estressante.
Importante é que o estresse é resultante da relação entre as exigências do trabalho e o conjunto de habilidades disponíveis no repertório do trabalhador para enfrentá-las.

Referencia: TAMAYO, Alvaro. Cultura e Saude nas Organizações.Porto Alegre: Artmed, 2004.